Uma relação, um corte, uma falha. Um desabafo que é na verdade um grito. Uma frustração. Um ultimo aviso para as consequências de um compromisso… precário.
Encenação
“O “Corte de Luz” é um exemplo único de uma experiência única que nos revela a promiscuidade com a qual algumas relações sobrevivem.
Este texto, que é relatado na primeira pessoa, dá a oportunidade a quem assiste de identificar vários conceitos geradores de conflito, tais como frustração, intransigência, vício, pressão, crítica e desistência.
Neste monólogo existe uma possibilidade de “viagem” constante sobre o ponto de vista que é apresentado. No início desta “viagem” existe uma forte persistência em não terminar algo. A meio, existe um sentimento de culpa que provoca a auto-destruição. O fim é marcado pela ambiguidade da desistência e lucidez.
O objectivo deste projecto é sensibilizar e alertar, através de um forte confronto com este testemunho, para a crescente precariedade dos compromissos contemporâneos e de como o ser humano tem cada vez mais a necessidade de apenas satisfazer, friamente, as vontades momentâneas, deixando de parte qualquer envolvimento sentimental.” José Maria Dias
Texto: José Lobo com poema de Victor Hugo | Música: Bruno Moraes | Voz: Eduardo Dias | Interpretação: José Lobo | Encenação: José Maria Dias