
Próxima apresentação:
17 Dezembro 2021 / 21h30 / A Bruxa Teatro, Évora
Bilhetes: 8€ (4€ para jovens, estudantes, reformados e profissionais do espectáculo)
Reservas: 266 747 047 / abruxateatro@gmail.com
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Sinopse
5 A.C. aprox., uma família da Nazaré com um bebé foge de Belém para o Egipto. 1212 D.C., milhares de crianças cristãs Europeias tentam cruzar a Europa e África para conquistar a Terra Sagrada aos Muçulmanos. 1939 D.C. milhares de crianças, na sua maioria Judias, são transportadas da Alemanha, Áustria, Checoslováquia, Polónia para países como França, Bélgica ou Reino Unido. 2017 D.C. aprox. um milhão de crianças procuram asilo na União Europeia. Fugir, procurar, cruzar, transportar, refugiar em procura de algo melhor, a sua Terra do Nunca. Nesta performance, com o espírito de Yule, ou Natal, bebemos da(s) história(s) de fuga, a partir de “A Cruzada das Crianças”, de Marcel Schwob.
Ao longo da História têm existido várias destas “cruzadas”. Para esta performance, citamos algumas delas: o transporte de crianças durante a II Guerra Mundial (Kindertransport, que transportou crianças da Alemanha Nazi para sítios seguros na Europa, e a Operação Flautista de Hamelin, que protegeu crianças das bombas na Grã-Bretanha); a “Cruzadas das Crianças” de Birmingham (Alabama), cidade conhecida pelas suas práticas discriminatórias, onde em 1963, um grupo de crianças protestou pacificamente por direitos iguais; a fuga de crianças da Palestina para os diversos campos de refugiados (não apenas pela Faixa de Gaza, mas também Jordânia, Cisjordânia, Síria, Líbano); os inúmeros refugiados que chegam à União Europeia, das mais diversas partes do mundo, reflectimos o caso singular da Suécia e do “Síndrome de Resignação”, onde crianças, sentido a sua permanência no país de acolhimento ameaçada, entram em estado catatónico semelhante a um coma; e, finalmente, a situação de migrantes de muitos países da América Central e do Sul para os E.U.A., onde o registo de separação de famílias têm aumentado, e muitas são as crianças que tentam a sorte sozinhas. Além do levantamento histórico, e referência a líderes políticos, citamos “Hino a Pã”, de Aleister Crowley, e “A Cruzada das Crianças”, de Bertold Brecht.
Equipa artística
Texto: a partir de Marcel Schwob
Criação: Rosa Dias e Patrícia Paixão
Interpretação: Patrícia Paixão e Ricardo Guerreiro Campos
Execução de Marioneta: Pedro Leal
Música Instrumental Intro: Inês Monteiro Pires
Música Final: A Garota Não (Tema “Mediterrâneo”)
Imagem e Vídeo: Leonardo Silva
Apoio ao Design Gráfico: Flávia Rodrigues Piątkiewicz
Desenho de Luz: José Maria Dias
Operação Técnica: Tomás Anjos Barão
Fotografia: Helena Tomás, Leonardo Silva e Roberto Ramos
Produção e Comunicação: Graziela Dias e Tomás Anjos Barão
Co-Produção: Casa Da Cultura, Setúbal
Produção Executiva: Teatro Estúdio Fontenova
O Teatro Estúdio Fontenova é uma estrutura financiada pela República Portuguesa – Cultura | Direção-Geral das Artes e pelo Município de Setúbal, e associada da PerformArt e d’A Descampado.
Apresentações anteriores:
5 Novembro 2021 / 21h / Centro Cultural John dos Passos, Ponta do Sol, Madeira / Festival Avesso
28 Maio 2021 / 21h / Cine-teatro Municipal de Elvas / ACTO – A Festa Do Teatro Em Elvas
2 e 3 Outubro 2020 / 21h30 / Teatro Estúdio António Assunção (Teatro Extremo), Almada
21 Dezembro 2019 / 22h / Casa da Cultura, Setúbal
