Agora – porque não existem dúvidas quanto ao momento, embora a passagem das horas tende a contribuir para o dissimular – Orlando vive. Não como homem ou mulher, como obra literária, como a tinta ou o papel que a suporta, como a madeira do qual foi prensado, como árvore da qual foi cortada, como flor que dela desabrochou, como fruto por ela fecundado, como pessoa que o colheu, como semente por ela plantado, como terra que lhe oferece a fertilidade, como frio e chuva que a alimenta para que de uma nova vida desponte um rebento.
Estreia a 1, 2, 3 de novembro às 21h30 e 4 de novembro às 17h00 no Fórum Municipal Luísa Todi em Setúbal.
Texto: A partir de Virgínia Woolf | Adaptação, Dramaturgia e Encenação: Eduardo Dias | Interpretação: Eunice Correia e Eduardo Dias | Direcção de actores e Desenho de luz: José Maria Dias | Figurinos e Ilustração: Zé Nova | Vídeo: Leonardo Silva e Hugo Andrade | Sonoplastia: Emídio Buchinho | Design de Comunicação: Carlos Pereira | Execução de Cenografia: José Ramalho, a partir de conceito de Eduardo Dias | Assistência de Encenação e Fotografia: Leonardo Silva | Produção: Graziela Dias e Patrícia Paixão | Agradecimentos: Falcoaria Lusitana, Falcoaria Real, Eunice Correia e Equipa do Fórum Municipal Luísa Todi
Estrutura Financiada por: República Portuguesa – Cultura / DGARTES – Direção-Geral das Artes e Câmara Municipal de Setúbal | Apoio Financeiro: Fundação Buehler- Brockhaus.