Bernardo Santareno, médico de profissão, no início de carreira foi médico de campanha a bordo de dois navios bacalhoeiros bem como no navio-hospital “Gil Eanes”, na Terra Nova e Gronelândia, em que assistiu os pescadores dos barcos de pesca à linha.
Dessa sua vivência surgiram duas obras “Nos Mares do Fim do Mundo” e “Lugre”. A primeira, obra literária que relata a vida a bordo daqueles homens naquelas águas onde o dia nunca acaba e o sol brilha no meio da noite. A segunda, uma obra dramática que mostra também, com imagens e ações, as agruras dos pescadores dos bacalhoeiros em meados do século passado.
Com base nestas duas obras, menos conhecidas, do autor, e tendo em conta o paralelismo entre elas, constrói-se uma performance, que lhe é dedicada e que, ao mesmo tempo, integra as várias ações das Comemorações Nacionais do Centenário de Bernardo Santareno.
Texto: A partir de Bernardo Santareno “Os Mares do Fim do Mundo” e “Lugre” | Encenação: José Maria Dias | Adaptação e Co-Criação: José Maria Dias, Leonardo Silva, Patrícia Paixão | Interpretação: Carlos Pereira, Eduardo Dias, Graziela Dias e Patrícia Paixão | Banda Sonora: Inês Monteiro Pires | Vozes: Carlos Pereira, Carlos Rocha, Eduardo Dias, José Maria Dias e Leonardo Silva | Vídeo, Fotografia e Operação Técnica: Leonardo Silva | Imagem e Design de Comunicação: Flávia Rodrigues Piątkiewicz | Agradecimentos: Helena Tomás, Sara Batista | Integrado nas Comemorações nacionais do Centenário de Bernardo Santareno | Logo das Comemorações: Miguel de Jesus Pereira | Co-Produção: Casa da Cultura – Setúbal | Produção executiva: Teatro Estúdio Fontenova | Estrutura financiada: Governo de Portugal – DGArtes – Direcção Geral das Artes e Município de Setúbal
