A primeira farsa de Gil Vicente foi também uma das primeiras peças da Península Ibérica a apresentar uma intriga, em vez de um monólogo representado por um actor, como era uso nas cortes palacianas. O tema tem como pano de fundo os descobrimentos e as suas consequências sociais. Filipe Crawford encena assim “Auto da Índia”, tentando ser fiel ao espírito do original, pretendendo situar a peça na sua época e a representação no contexto do teatro das cortes no final da Idade Média, inspirando-se até em “Decameron” de Pasolini, a partir de Boccaccio. Realça-se a farsa, e através de uma história cómica, todas as personagens são criticadas e ridicularizadas.
Este espectáculo é adaptável a espaços interiores e exteriores.
Texto: Gil Vicente | Encenação: Filipe Crawford | Assistência de Encenação e Desenho de Luz: José Maria Dias | Interpretação: Carina Sobrinho, Carlos Pereira, Eduardo Dias, Graça Ochoa e Henrique Gomes | Cenografia e Imagem: José Manuel Castanheira | Figurinos: Maria Luís | Sonoplastia: Emídio Buchinho | Música: Eduardo Dias | Fotografia e Vídeo: Leonardo Silva | Design de Comunicação: Flávia Rodrigues Piątkiewicz | Execução de Figurinos: Gertrudes Félix | Produção: Graziela Dias e Patrícia Pereira Paixão | Patrocínio: PFML – Fabrico de Peças em Plástico Reforçado E Metálicas, Lda
Agradecimentos: Albano Almeida e Levi Martins
67ª Produção do Teatro Estúdio Fontenova
Estrutura Financiada por: República Portuguesa – Cultura / DGARTES – Direcção-Geral das Artes e Câmara Municipal de Setúbal
Duração: ’50 min.
Classificação: m/ 12